quarta-feira, 29 de abril de 2015

Febre Zika/Vírus Zika (doença misteriosa na Bahia)

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A FEBRE ZIKA CAUSADA PELO VÍRUS ZIKA!

O Vírus Zika  é um membro da família viral Flaviviridae family do genus flavivirus  Em humanos, ele causa a doença conhecida como Febre Zika. É relacionado a Dengue, Febre Amarela, e Encefalite do Oeste do Nilo e Japonesa, vírus que também fazem parte da família Flaviviridae.

O Vírus Zika foi isolado pela primeira vez em 1947 de um macaco reso na floresta de Zika na Uganda, Africa, e foi isolado pela primeira vez em humanos em 1968, na Nigéria.

De 1951 a 1981, evidências de infecção humana foram reportadas em outras nações africanas como Uganda, Tanzania, Egito, República Central Africana, Serra Leoa e Gabão, assim como em partes da Asia incluindo India, Malásia, as Filipinas, Tailândia, Vietnam e Indonésia.  É transmitida por mosquitos e foi isolado de um némuro de espécies do genus Aedes - Aedes aegypti, Aedes africanus, Aedes apicoargenteus, Aedes furcifer, Aedes luteocephalus e Aedes vitattus. Estudos mostram que o período de incubação extrínseca  em mosquitos é de cerca de 10 dias.Os hospedeiros verbrados do vírus incluem macacos e humanos.

Se acredita que patogênese do vírus consiste primeiro em infectar células dendríticas próximas ao lugar de inoculação, e então se espalhar pelos nódulos linfáticos e na corrente sanguínea. .  Em termos de replicação, flavivírus tendem geralmente a se replicarem no citoplasma, mas os antígenos do vírus Zika foram encontrados em núcleos de células infectadas.

Sintomas
Sintomas comuns da infecção costumam incluir dores de cabeça leves, exantema maculopapular, febre, mal estar, conjuntivite, e artralgia. O primeiro caso bem documentado do vírus Zika foi em 1964, começando com uma leve dor de cabeça que progrediu para um exantema maculopapular, febre, e dor nas costas. Com dois dias, a erupção começou a desaparecer, e com 3 dias, a febre desapareceu com apenas a erupção permanecendo.
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Tratamento
Não há qualquer vacina ou droga preventiva contra o vírus Zika, e apenas tratamento sintomático é possível. Usualmente anti-inflamatórios não-esteróides e/ou analgésicos não salicílicos são utilizados.

Transmissão

O vírus é transmitido pela picada da fêmea de mosquitos infectados. A principal via de transmissão é vetorial, por meio da picada de mosquitos Aedes aegypti e após um período de incubação (período entre a picada do mosquito e o início de sintomas) de cerca de aproximadamente 4 dias, o paciente poderá iniciar os primeiros sinais e sintomas.

Como diferenciar a febre zica da dengue e chikungunya?
 

sábado, 25 de abril de 2015

O QUE É O CÂNCER?

 
Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo.

Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida.

Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Por exemplo, existem diversos tipos de câncer de pele porque a pele é formada de mais de um tipo de célula. Se o câncer tem início em tecidos epiteliais como pele ou mucosas ele é denominado carcinoma. Se começa em tecidos conjuntivos como osso, músculo ou cartilagem é chamado de sarcoma.

Outras características que diferenciam os diversos tipos de câncer entre si são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes (metástases).
 
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O que causa o câncer?

As causas de câncer são variadas, podendo ser externas ou internas ao organismo, estando ambas inter-relacionadas. As causas externas relacionam-se ao meio ambiente e aos hábitos ou costumes próprios de um ambiente social e cultural. As causas internas são, na maioria das vezes, geneticamente pré-determinadas, estão ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas. Esses fatores causais podem interagir de várias formas, aumentando a probabilidade de transformações malignas nas células normais.

De todos os casos, 80% a 90% dos cânceres estão associados a fatores ambientais. Alguns deles são bem conhecidos: o cigarro pode causar câncer de pulmão, a exposição excessiva ao sol pode causar câncer de pele, e alguns vírus podem causar leucemia. Outros estão em estudo, como alguns componentes dos alimentos que ingerimos, e muitos são ainda completamente desconhecidos.
 
O envelhecimento traz mudanças nas células que aumentam a sua suscetibilidade à transformação maligna. Isso, somado ao fato de as células das pessoas idosas terem sido expostas por mais tempo aos diferentes fatores de risco para câncer, explica em parte o porquê de o câncer ser mais freqüente nesses indivíduos.Os fatores de risco ambientais de câncer são denominados cancerígenos ou carcinógenos. Esses fatores atuam alterando a estrutura genética (DNA) das células.

O surgimento do câncer depende da intensidade e duração da exposição das células aos agentes causadores de câncer. Por exemplo, o risco de uma pessoa desenvolver câncer de pulmão é diretamente proporcional ao número de cigarros fumados por dia e ao número de anos que ela vem fumando.
 
Fatores de risco de natureza ambiental
Os fatores de risco de câncer podem ser encontrados no meio ambiente ou podem ser herdados. A maioria dos casos de câncer (80%) está relacionada ao meio ambiente, no qual encontramos um grande número de fatores de risco. Entende-se por ambiente o meio em geral (água, terra e ar), o ambiente ocupacional (indústrias químicas e afins) o ambiente de consumo (alimentos, medicamentos) o ambiente social e cultural (estilo e hábitos de vida).
As mudanças provocadas no meio ambiente pelo próprio homem, os 'hábitos' e o 'estilo de vida' adotados pelas pessoas, podem determinar diferentes tipos de câncer.
Tabagismo Hábitos Alimentares
Alcoolismo
Hábitos Sexuais
Medicamentos
Fatores Ocupacionais
Radiação solar

 
HereditariedadeSão raros os casos de cânceres que se devem exclusivamente a fatores hereditários, familiares e étnicos, apesar de o fator genético exercer um importante papel na oncogênese. Um exemplo são os indivíduos portadores de retinoblastoma que, em 10% dos casos, apresentam história familiar deste tumor.
Alguns tipos de câncer de mama, estômago e intestino parecem ter um forte componente familiar, embora não se possa afastar a hipótese de exposição dos membros da família a uma causa comum. Determinados grupos étnicos parecem estar protegidos de certos tipos de câncer: a leucemia linfocítica é rara em orientais, e o sarcoma de Ewing é muito raro em negros.
10 dicas para a redução dos fatores de risco
 
Como surge o câncer?

As células que constituem os animais são formadas por três partes: a membrana celular, que é a parte mais externa; o citoplasma (o corpo da célula); e o núcleo, que contêm os cromossomas, que, por sua vez, são compostos de genes. Os genes são arquivos que guardam e fornecem instruções para a organização das estruturas, formas e atividades das células no organismo. Toda a informação genética encontra-se inscrita nos genes, numa "memória química" - o ácido desoxirribonucleico (DNA). É através do DNA que os cromossomas passam as informações para o funcionamento da célula.
Uma célula normal pode sofrer alterações no DNA dos genes. É o que chamamos mutação genética. As células cujo material genético foi alterado passam a receber instruções erradas para as suas atividades. As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados protooncogenes, que a princípio são inativos em células normais. Quando ativados, os protooncogenes transformam-se em oncogenes, responsáveis pela malignização (cancerização) das células normais. Essas células diferentes são denominadas cancerosas.
 
 

terça-feira, 21 de abril de 2015

VERMINOSE

As verminoses são doenças causadas por diferentes vermes parasitas que se instalam no organismo do hospedeiro. Em geral, eles se alojam nos intestinos, mas podem abrigar-se também em órgãos, como o fígado, pulmões e cérebro.
De acordo com suas características anatômicas, os vermes podem ser divididos em dois grupos diferentes:

1) os nematelmintos, entre eles a lombriga (Ascaris lumbricoides), o ancilostoma (que provoca o amarelão), os oxiúros e as filárias, possuem corpo cilíndrico e liso, com ambas extremidades afuniladas, sistema digestório completo e sexos separados;
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2) os platelmintos (as tênias causadoras de doenças como a solitária e a cisticercose e os esquistossomos, por exemplo) possuem corpo achatado e sistema digestório incompleto. Muitos deles são hermafroditas.
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As verminoses são doenças democráticas. Acometem ambos os sexos, independentemente da idade e da classe social, nas zonas rurais e urbanas. A transmissão ocorre através da ingestão de água e alimentos contaminados ou através de pequenos ferimentos na pele.

Sintomas
Os principais sintomas das verminoses são dores abdominais, náuseas, vômitos, diarreia, falta de apetite, perda de peso, anemia, problemas respiratórios e, em certas situações,  comprometimento cerebral. No caso específico das lombrigas, a proliferação desses vermes pode formar um novelo compacto e obstruir o intestino ou mesmo a garganta, provocando asfixia e morte.

Diagnóstico
O exame de fezes é fundamental para identificar o tipo de verme causador da doença. Às vezes, pode ser necessário realizar um exame de sangue para avaliar a extensão da enfermidade.

Tratamento
Existem vermífugos específicos para o tratamento das verminoses. Alguns deles são polivalentes, isto é, agem contra diversos tipos de vermes.

Prevenção
Saneamento básico, educação sanitária e hábitos simples de higiene pessoal e familiar são elementos fundamentais para prevenir as verminoses.

Recomendações
Alguns cuidados com a prevenção das verminoses dependem do serviço público. Outros dependem apenas de nós mesmos. Por isso:

* Lave bem e com frequência as mãos, especialmente quando for lidar com alimentos, antes das refeições e depois de usar o banheiro;

* Lave cuidadosamente os alimentos antes de prepará-los, especialmente os que vão ser consumidos crus;

* Procure não andar descalço em lugares em que não conheça as condições de higiene;

* Procure beber apenas água filtrada. Se não for possível, ferva-a antes de beber.
FONTE:http://drauziovarella.com.br/letras/v/verminoses/

terça-feira, 14 de abril de 2015

Teste do Pezinho


Os bebês são submetidos a uma bateria de exames logo que nascem, com o intuito de identificar quaisquer anormalidades e prevenir uma série de doenças. A triagem neonatal, mais conhecida como teste do pezinho, é um dos exames mais importantes na hora de detectar irregularidades na saúde da criança.
Com apenas algumas gotas de sangue colhidas do calcanhar do recém-nascido, o teste permite diagnosticar precocemente oito doenças, entre metabólicas, congênitas e infecciosas. A triagem deve ser feita entre o terceiro e o sétimo dia de vida do bebê, já que antes disso os resultados podem não ser muito precisos.
O teste do pezinho chegou ao Brasil na década de 70 para identificar a fenilcetonúria e o hipotireoidismo congênito.  Em 1992, o teste se tornou obrigatório em todo o território nacional.
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Conheça  algumas doenças detectadas com o teste do pezinho

Anemia falciforme — doença hereditária que altera a formação da hemoglobina, molécula responsável pelo transporte do oxigênio no sangue. Em decorrência dessa alteração, as hemácias ficam com forma de foice (daí o nome “falciforme”), o que dificulta sua locomoção e acaba lesionando tecidos.

Deficiência de biotionidase – é a falta da vitamina biotina no organismo. Sua deficiência resulta em convulsões, fraqueza muscular, queda de cabelo, surgimento de espinhas, acidez do sangue e baixa imunidade.

Fenilcetonúria – é uma doença genética caracterizada pela incapacidade de metabolizar a enzima fenilalanina-hidroxilase,  responsável pela transformação do aminoácido fenilalanina em tirosina. A ausência de tirosina pode acarretar retardo mental.

Galactosemia – é uma doença genética que dificulta a conversão de galactose (açúcar presente no leite) em glicose. O resultado é o acúmulo de galactose no organismo, causando problemas de coagulação, icterícia (pele amarelada), hipoglicemia (baixa da taxa de glicose no sangue), glicosúria (excesso de glicose na urina), acidez do sangue e catarata.

Glicose 6-fosfato desidrogenase – distúrbio metabólico que causa alterações das enzimas fundamentais para proteção das células, especialmente das hemácias. Sem estabilidade, os glóbulos vermelhos podem morrer, causando anemia hemolítica.

Hipotireoidismo congênito – doença que faz com que a glândula tireoide não seja capaz de produzir quantidade adequada de hormônios tireoidianos, o que deixa os processos metabólicos mais lentos. Uma das principais consequências é a retardação mental.

Hiperplasia congênita da supra-renal – provoca uma deficiência na produção de hormônios pelas glândulas supra-renais ou adrenais. Para compensar, a hipófise produz excesso de hormônios que estimulam as supra-renais, que aumentam de tamanho e passam a produzir em excesso hormônios que levam à masculinização do corpo da criança. Além disso, pode ocorrer desidratação, perda de sal no organismo e vômitos.

Toxoplasmose é uma doença infecciosa causada pelo parasita Toxoplasma gondii, que pode causar calcificações cerebrais, malformações, doença sistêmica grave. Tardiamente, pode se expressar causando doenças da retina.

Anemia Falciforme e Traço Falciforme

A anemia falciforme é uma doença genética e hereditária, predominante em negros, mas que pode manifestar-se também nos brancos. No Brasil, representam cerca de 8% dos negros, mas devido à intensa miscigenação historicamente ocorrida no país, pode ser observada também em pessoas de raça branca ou parda.

Ela se caracteriza por uma alteração nos glóbulos vermelhos, que perdem a forma arredondada e elástica, adquirem o aspecto de uma foice (daí o nome falciforme) e endurecem, o que dificulta a passagem do sangue pelos vasos de pequeno calibre e a oxigenação dos tecidos.

As hemácias falciformes contêm um tipo de hemoglobina, a hemoglobina S, que se cristaliza na falta de oxigênio, formando trombos que bloqueiam o fluxo de sangue, porque não têm a maleabilidade da hemácia normal
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Causas: A anemia falciforme é causada por mutação genética, responsável pela deformidade dos glóbulos vermelhos. Para ser portador da doença, é preciso que o gene alterado seja transmitido pelo pai e pela mãe. Se for transmitido apenas por um dos pais, o filho terá o traço falciforme, que poderá passar para seus descendentes, mas não a doença manifesta

Sintomas:  
 Dor forte provocada pelo bloqueio do fluxo sangüíneo e pela falta de oxigenação nos tecidos, dores articulares, fadiga intensa, palidez e icterícia, atraso no crescimento, feridas nas pernas, tendência a infecções, cálculos biliares, problemas neurológicos, cardiovasculares, pulmonares e renais, priapismo.

Crise de dor: é o sintoma mais freqüente da doença falciforme causado pela obstrução de pequenos vasos sanguíneos pelos glóbulos vermelhos em forma de foice. A dor é mais frequente nos ossos e nas articulações, podendo, porém atingir qualquer parte do corpo. Essas crises têm duração variável e podem ocorrer várias vezes ao ano. Geralmente são associadas ao tempo frio, infecções, período pré-menstrual, problemas emocionais, gravidez ou desidratação;

Icterícia (cor amarela nos olhos e pele): é o sinal mais frequente da doença. O quadro não é contagioso e não deve ser confundido com hepatite. Quando o glóbulo vermelho se rompe, aparece um pigmento amarelo no sangue que se chama bilirrubina, fazendo com que o branco dos olhos e a pele fiquem amarelos;

  Diagnóstico de Anemia falciforme: A detecção é feita através do exame eletroforese de hemoglobina. O teste do pezinho, realizado gratuitamente a partir de 48 horas de vida até 30 dias do nascimento , proporciona a detecção precoce de hemoglobinopatias, como a anemia falciforme.
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Crise de dor: é o sintoma mais freqüente da doença falciforme causado pela obstrução de pequenos vasos sanguíneos pelos glóbulos vermelhos em forma de foice. A dor é mais frequente nos ossos e nas articulações, podendo, porém atingir qualquer parte do corpo. Essas crises têm duração variável e podem ocorrer várias vezes ao ano. Geralmente são associadas ao tempo frio, infecções, período pré-menstrual, problemas emocionais, gravidez ou desidratação;

Icterícia (cor amarela nos olhos e pele): é o sinal mais frequente da doença. O quadro não é contagioso e não deve ser confundido com hepatite. Quando o glóbulo vermelho se rompe, aparece um pigmento amarelo no sangue que se chama bilirrubina, fazendo com que o branco dos olhos e a pele fiquem amarelos;

Síndrome mão-pé: nas crianças pequenas as crises de dor podem ocorrer nos pequenos vasos sanguíneos das mãos e dos pés, causando inchaço, dor e vermelhidão no local;
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Infecções: as pessoas com doença falciforme têm maior propensão a infecções e, principalmente as crianças podem ter mais pneumonias e meningites. Por isso elas devem receber vacinas especiais para prevenir estas complicações. Ao primeiro sinal de febre deve-se procurar o hospital onde é feito o acompanhamento da doença. Isto certamente fará com que a infecção seja controlada com mais facilidade;

Úlcera (ferida) de Perna: ocorre mais frequentemente próximo aos tornozelos, a partir da adolescência. As úlceras podem levar anos para a cicatrização completa, se não forem bem cuidadas no início do seu aparecimento. Para prevenir o aparecimento das úlceras, os pacientes devem usar meias grossas e sapatos;
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Sequestro do Sangue no Baço: o baço é o órgão que filtra o sangue. Em crianças com anemia falciforme, o baço pode aumentar rapidamente por sequestrar todo o sangue e isso pode levar rapidamente à morte por falta de sangue para os outros órgãos, como o cérebro e o coração. É uma complicação da doença que envolve risco de vida e exige tratamento emergencial.

Tratamento de Anemia falciforme: Quando descoberta a doença, o bebê deve ter acompanhamento médico adequado baseado num programa de atenção integral. Nesse programa, os pacientes devem ser acompanhados por toda a vida por uma equipe com vários profissionais treinados no tratamento da anemia falciforme para orientar a família e o doente a descobrir rapidamente os sinais de gravidade da doença, a tratar adequadamente as crises e a praticar medidas para sua prevenção. A equipe é formada por médicos, enfermeiras, assistentes sociais, nutricionistas, psicólogos, dentistas, etc. Além disso, as crianças devem ter seu crescimento e desenvolvimento acompanhados, como normalmente é feito com todas as outras crianças que não têm a doença

GRAVIDEZ MOLAR OU MOLA HIDATIFORME

 

O que é uma gravidez molar?

Trata-se de uma rara complicação da gestação que ocorre quando algo dá errado durante o processo de fertilização na concepção, gerando anormalidades nas células que formarão a placenta.
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  A gravidez molar (também conhecida como mola hidatiforme) faz parte de um grupo de condições chamado tumores trofoblásticos gestacionais. Eles costumam ser benignos (não-cancerígenos) e, embora possam se espalhar para além do útero, são tratáveis com sucesso.

Em uma gravidez normal, o óvulo fertilizado contém 23 cromossomos do pai e 23 da mãe. Em uma gestação molar completa, o óvulo fertilizado não possui cromossomos da mãe, e os do espermatozóide do pai são duplicados. Nesse caso, não há embrião, membrana amniótica nem qualquer tecido placentário. No lugar deles, a placenta forma uma massa de cistos que se assemelha a um cacho de uvas e pode ser vista em uma ultra-sonografia.

Na maioria das gestações molares parciais, o óvulo fertilizado tem o conjunto normal de cromossomos da mãe, mas o dobro dos do pai, havendo um total de 69 cromossomos, em vez de 46. Isso pode acontecer quando os cromossomos do espermatozóide são duplicados ou quando dois espermatozóides fertilizam o mesmo óvulo. Nesses casos, há tecido placentário junto com os cistos, e o embrião começa a se desenvolver. Mas, mesmo que ele esteja presente, é importante saber que não é um embrião normal, e não terá condições de sobreviver e virar um bebê.

É assustador terminar uma gestação dessa forma, porém, com tratamento adequado e acompanhamento médico, você não deverá ter sequelas físicas de longo prazo.

As gestações molares são comuns?

Nos países ocidentais, 1 em cada 1.000 gestações é molar. Nos asiáticos, este tipo de gravidez é mais comum, embora não se saiba ao certo quais são os motivos. Mulheres com tipo sanguíneo B têm maior risco de uma gravidez molar.

Como saber se tenho uma gravidez molar?

Bem no comecinho, você poderá ter sintomas normais de gravidez, mas, em algum momento, haverá sangramento (lembrando sempre que os sangramentos não são necessariamente sinal de algum problema grave na gestação e que muito raramente indicam gravidez molar). O sangramento pode ser contínuo ou não, forte ou leve, e poderá ocorrer a partir de 6 semanas e até com 16 semanas.

Fortes náuseas e vômitos, além de inchaço abdominal, também podem ocorrer. Os níveis do hormônio da gravidez, o hCG, serão muito mais elevados do que o normal.

Às vezes o que acontece é um abortamento espontâneo normal, e, quando a mulher é submetida à curetagem, o material retirado é submetido a exame anátomo-patológico e só então se descobre que se tratava de mola.

Qual o tratamento para uma gestação molar?

Você poderá precisar realizar uma curetagem, a fim de retirar todo o tecido anormal, ou receberá remédios específicos para provocar a expulsão do tecido embrionário. Em alguns casos, uma segunda curetagem é realizada para remover sobras de tecidos.

Seu médico pedirá uma série de exames, e os níveis do hormônio da gravidez serão monitorados (quando não houver mais nenhum crescimento anormal no corpo, os níveis do hormônio hCG serão praticamente zero).

Implicações a longo prazo

Dependendo das circunstâncias, é muito importante monitorar uma gestação molar por cerca de seis meses após o diagnóstico, porque minúsculas quantidades de tecido podem crescer e se espalhar rapidamente pelo corpo -- o que, às vezes, ocorre meses depois do tratamento. Por isso é fundamental manter o controle dos níveis de hCG, feito em exames de sangue.

Em alguns casos, uma mola hidatiforme invasiva poderá se desenvolver após a curetagem, quando o tecido molar cresce na camada de músculo do útero. O sintoma mais comum é sangramento contínuo ou irregular depois da curetagem. Esse tipo de tecido pode migrar pela corrente sanguínea para órgãos mais distantes, incluindo pulmões, fígado e cérebro.

A gestação molar invasiva é mais comum em casos de gestação molar completa do que nas parciais.

Em situações mais raras, células anormais permanecerão no corpo após a retirada do tumor, o que é conhecido como doença trofoblástica gestacional persistente. Ela acontece em menos de 15 por cento das mulheres com gravidez molar completa e em menos de 1 por cento das com gravidez molar parcial. O tratamento é feito através de quimioterapia, para garantir que a doença não se espalhe para além do útero. Com os cuidados adequados e na hora certa, quase 100 por cento dos casos são tratados quando o tumor ainda não se ampliou para outras partes do corpo. Mesmo nos casos mais raros da doença, em que ela já atingiu outros órgãos, o prognóstico ainda é excelente. Uma vez em remissão, os níveis do hormônio hCG serão monitorados pelo resto da vida.

Em raríssimos casos, uma gestação molar completa pode levar a um coriocarcinoma, uma forma extremamente incomum, porém tratável, de câncer. Ele ocorre em 1 de cada 30 mil gestações, e pode ser fruto tanto de uma gravidez molar quanto de uma normal ou de um aborto espontâneo.

Quando poderei engravidar de novo?

Se você não se submeteu a um tratamento de quimioterapia, terá que esperar até seis meses depois que os níveis de hCG zeraram para voltar a tentar. No caso de ter feito quimioterapia, a recomendação é geralmente esperar um ano.

As chances de voltar a ter outra gravidez molar são cerca de 1 a 2 por cento.

Lembre-se de que a grande maioria dos casos de gestação molar não compromete a capacidade de a mulher voltar a engravidar, mesmo as que se submeteram a quimioterapia.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Escabiose

  Sarna ou escabiose (em latim: Scabere - "coçar") é uma infecção parasitária contagiosa da pele que ocorre entre seres humanos e outros animais. É causada por um minúsculo parasita e que, geralmente, não são diretamente visíveis, o ácaro Sarcoptes scabiei, que se refugia sob a pele do hospedeiro, causando coceira alérgica intensa. A infecção em animais (causada por espécies de ácaros diferentes, mas relacionadas) é chamada de sarna sarcóptica.
A doença pode ser transmitida através de objetos, mas é mais frequentemente transmitida por contato direto com a pele infectada, com um maior risco se o contato for prolongado. As infecções iniciais requerem de quatro a seis semanas para tornarem-se sintomáticas. A reinfecção, no entanto, pode manifestar sintomas dentro de 24 horas. Como os sintomas são alérgicos, seu atraso no início é geralmente espelhado por um atraso significativo no alívio após os parasitas serem erradicados. Sarna crostosa, anteriormente conhecida como sarna norueguesa, é uma forma mais grave da infecção frequentemente associada com a imunossupressão.
 A doença pode ser tratada efetivamente com uma série de medicamentos. O creme de permetrina é o mais eficaz, no entanto é mais caro em comparação com outros tratamentos.     
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Tratamento

É transmitida pelo contacto directo entre pessoas (não necessariamente sexual). É uma doença comum em seres humanos e não está associada diretamente com a falta de higiene.
Não pode ser considerada uma DST, pois a transmissão pode ocorrer em qualquer situação ou ambiente que propicie o contacto com o ácaro. A transmissão através de outros contactos físicos não-sexuais (como um aperto de mão ou um abraço) é bem mais rara, embora seja possível. A doença pode também ser transmitida entre mãe e filho através da amamentação. Normalmente o contágio se dá a partir de um outro ser humano.
O ácaro é capaz de perfurar e penetrar a pele em questão de minutos. Isso leva a uma coceira intensa, associada a lesões de pele causadas pela penetração do ácaro e pelas coçaduras. Às lesões, seguem-se infecções secundárias que podem ser bem mais graves, especialmente em pacientes portadores de HIV ou outras doenças imunológicas.
As áreas preferenciais de infecção são os punhos, as axilas, o ventre, as nádegas, os seios e os órgãos genitais masculinos.

Características clínicas:



Áreas comumente afetadas pela sarna.

Áreas alopécicas na região da face, membros ou dorso.Eritema (vermelhidão), pústulas ("bolhas", vesículas), hiperpigmentação, escamas, colaretes epidérmicos. prurido intenso devido a açao a perfuraçao da epiderme pelo acaro juntamente com produtos do metabolismo do parasito e a ação de sua saliva; crostas salientes quando em grande quantidade.
Diagnóstico Diferencial
Dermatofitose e Piodermites, que são pruriginosas.
Tratamento
É feito à base de inseticidas especiais, ou escabicidas. Seu uso é tópico, ou seja, local, e deve ser aplicado no corpo todo, exceto acima da linha do nariz e das orelhas, por dois ou três dias. É importante que a aplicação seja repetida depois de sete a dez dias para combater os ácaros provenientes dos ovos que ainda não haviam eclodido na primeira aplicação. Já existem remédios por via oral que também são eficientes no tratamento da escabiose.

Prevenção

Ter uma boa higiene diária e lavar sempre a roupa quando se esteve em contacto com alguém infectado.

Dicas

É muito importante : escaldar as roupas, lençóis e toalhas ou colocá-las para congelar. Isso evita uma nova infecção.
Toda a família e/ou parceiros devem ser tratados simultaneamente para evitar a reinfestação.
A escabiose é comum em ambientes de aglomeração populacional, como exército, presídios, etc. e, principalmente, em locais de má higiene.
Troque de roupas diariamente porque o ácaro sobrevive horas, às vezes dias, fora do corpo.
Lave as roupas de uso pessoal, de cama e de banho diariamente.
Procure certificar-se de que todas as pessoas com que convive proximamente estão recebendo tratamento simultâneo.