quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

O que é DSTs e como evitar

O que são doenças sexualmente transmissíveis (DST’s)?
As DST’s são doenças transmitidas por meio da relação sexual, seja de homem com mulher, homem com homem ou mulher com mulher. Em geral, a pessoa infectada transmite a DST para seus parceiros, principalmente quando acontece penetração.
Ao contrário do que muita gente pensa, as DST’s são doenças graves que podem causar disfunções sexuais, esterilidade, aborto, nascimento de bebês prematuros com problemas de saúde, deficiência física ou mental, alguns tipos de câncer e até a morte. Uma pessoa com DST também tem mais chance de pegar outras DST, inclusive a aids.
Quem pode pegar uma doença sexualmente transmissível?
  • Quem tem relações sexuais sem camisinha;
  • Quem tem parceiro que mantém relações sexuais com outras pessoas sem camisinha;
  • Pessoas que usam drogas injetáveis e compartilham seringas;
  • Pessoas que têm parceiros que usem drogas injetáveis, compartilhando seringas;
  • Pessoas que recebem transfusão de sangue não testado;
  • Qualquer um - casados, solteiros, jovens, adultos, ricos ou pobres - pode pegar DST.
Quais os principais sinais?
  • Feridas (úlceras): aparecem nos órgão genitais ou em qualquer parte do corpo. Podem doer ou não.
  • Corrimentos: aparecem no homem e na mulher no canal da uretra, vagina ou ânus. Podem ser esbranquiçados, esverdeados ou amarelados como pus. Alguns têm cheiro forte e ruim. Tem gente que sente dor ao urinar ou durante a relação sexual. Nas mulheres, quando o corrimento é pouco, só é visto em exames ginecológicos.
  • Verrugas: são como caroços; podem parecer uma couve-flor quando a doença está em estágio avançado. Em geral não dói, mas pode ocorrer irritação ou coceiras.
Quais os principais sintomas?
  • Ardência ou coceira: mais sentidas ao urinar ou nas relações sexuais. Há pessoas que sentem as duas coisas, outras somente uma e muitas pessoas não sentem nada e, sem saber, transmitem DST para seus parceiros.
  • Dor e mal-estar: embaixo do umbigo, na parte baixa da barriga, ao urinar, ao evacuar ou nas relações sexuais.
Como tratar uma doença sexualmente transmissível?
  • Faça apenas o tratamento indicado por um profissional de saúde, não aceite indicações de vizinhos, parentes, funcionários de farmácias etc.
  • Siga a receita e tome os remédios na quantidade certa e nas horas certas.
  • Continue o tratamento até o fim, mesmo que não haja mais sinal ou sintoma da doença.
  • Todos os parceiros de quem está com DST devem ser conscientizados e fazer o tratamento, senão o problema continua.
  • Deve-se evitar relações sexuais durante o tratamento. Em último caso, use sempre camisinha.
  • Peça também para fazer o teste da aids. É melhor sempre se prevenir.
Serviços que atendem casos de DST
São serviços de saúde que pertencem ao Sistema Único de Saúde (SUS) e que contam com profissionais de saúde capacitados na Abordagem Sindrômica das DST’s, podendo ou não contar com estrutura laboratorial, promovendo a assistência clínica e o tratamento adequado, a prevenção, o fornecimento de preservativos e aconselhamento para testagem para o HIV.

Como evitar as DSTs

 Evito multiplos parceiros e faça sexo sempre com camisinha além de estar previamente vacinaos(as) contra HEPATITE-B e HPV.
 
Conclusão
As doenças sexualmente transmissíveis são transmitidas por meio da relação sexual, seja de homem com mulher, homem com homem ou mulher com mulher. Em geral, a pessoa infectada transmite a DST para seus parceiros, principalmente quando acontece penetração.


domingo, 16 de dezembro de 2012

A diabetes mellitus tipo 2


A diabetes mellitus tipo 2 – anteriormente designada por diabetes mellitus não-insulino-dependente ou diabetes tardia – é um distúrbio metabólico caracterizado pelo elevado nível de glicose no sangue no âmbito da resistência à insulina e pela insuficiência relativa de insulina.[Distingue-se da diabetes mellitus tipo 1, na qual se verifica a deficiência completa de insulina devido à destruição dos ilhéus de Langerhans no pâncreas. Os sintomas clássicos são a sede excessiva, a micção frequente e a fome constante. A diabetes do tipo 2 corresponde a cerca de 90% dos casos de diabetes, correspondendo os restantes 10% à diabetes mellitus do tipo 1 e à diabetes gestacional. Pensa-se que seja a obesidade a principal causa da diabetes de tipo 2 em indivíduos geneticamente predispostos.
O tratamento inicial da diabetes de tipo 2 é feito através de exercício físico e alterações na dieta. Se estas medidas não diminuírem o nível de glicose no sangue, pode ser necessário recorrer à administração de medicamentos, como a metformina ou a insulina. Em indivíduos dependentes de insulina, torna-se normalmente necessária a realização de exames de rotina aos níveis de glicose no sangue.
A incidência da diabetes tem subido de forma significativa nos últimos 50 anos, em paralelo com a obesidade. No ano de 2010 existiam cerca de 285 milhões de pessoas afectadas pela doença, muito mais do que os 30 milhões de casos registados em 1985. Entre as possíveis complicações a longo prazo de níveis elevados de glicose no sangue estão as doenças cardiovasculares, os acidentes vasculares cerebrais, a lesão da retina provocada pela retinopatia diabética, a insuficiência renal e a necessidade de diálise e a má circulação sanguínea nos membros, o que pode levar à sua amputação.

Sinais e sintomas
Sinopse dos mais relevantes sintomas de diabetes.
Os sintomas habituais da diabetes são a poliúria (micção frequente), a polidipsia (sensação de sede), polifagia (sensação de fome) e perda de peso.  Entre os outros sintomas descritos no momento do diagnóstico estão a visão turva, prurido, neuropatia, infecções vaginais recorrentes e fadiga. No entanto, muitos indivíduos não apresentam qualquer sintoma durante os primeiros anos da doença e são apenas diagnosticados com diabetes através de exames de rotina.  Os indivíduos com diabetes do tipo 2 podem, ainda que raramente, apresentar coma hiperosmolar não cetótico, uma condição hiperglicémica associada à diminuição do estado de consciência e reduzida pressão arterial.

Complicações
A diabetes de tipo 2 é normalmente uma doença crónica, à qual corresponde uma diminuição da esperança média de vida de dez anos. Isto deve-se em parte a uma série de complicações graves associadas à doença, nas quais se inclui o risco duas a quatro vezes maior de doenças cardiovasculares, como a cardiopatia isquémica ou um AVC, um risco vinte vezes maior de amputações dos membros inferiores e a uma maior taxa de hospitalizações.  Nos países desenvolvidos, e em progressão nas demais regiões, a diabetes é a principal causa de cegueira não-traumática e de insuficiência renal crónica. A doença tem também sido associada a um risco acrescido de disfunções cognitivas e de demência, manifestado através de outras doenças como a doença de Alzheimer ou a demência vascular.  Entre outras complicações possíveis estão a acantose nigricans, a disfunção eréctil e infecções regulares.

 Causas

O desenvolvimento da diabetes de tipo 2 é causado pela combinação de factores genéticos com o estilo de vida.  Enquanto alguns desses factores de risco podem ser controlados pelo próprio, como a dieta alimentar e a obesidade, há outros que são impossíveis de controlar, como a predisposição genética, o envelhecimento e o género feminino.  A privação de sono tem também sido associada à diabetes de tipo 2, que se acredita ser devido às consequências que implica no metabolismo.  A situação nutricional da mãe durante o desenvolvimento do feto pode também ter alguma influência, tendo sido proposta a alteração da metilação do DNA enquanto mecanismo de actuação.

 Estilo de vida

Há uma série de factores relacionados com o estilo de vida que são relevantes no desenvolvimento da diabetes do tipo 2, entre eles a obesidade (definida por um índice de massa corporal superior a 30), a falta de exercício físico, uma dieta desequilibrada, o stress e a urbanização. O excesso de massa corporal está relacionado com 30% dos casos em indivíduos de ascendência Chinesa e Japonesa, com 60 a 80% dos casos nos de ascendência Europeia e Africana, e com a totalidade dos casos nos índios Pima e nos naturais das Ilhas do Pacífico. Mesmo os que não são obesos, apresentam frequentemente um índice cintura/quadril elevado. Os factores dietéticos influenciam também o risco de vir a desenvolver diabetes do tipo 2. O consumo excessivo de bebidas açucaradas está associado com aumento do risco. O tipo de gorduras consumido é igualmente relevante, uma vez que as gorduras saturadas e os ácidos gordos trans aumentam o risco, enquanto que as gorduras poliinsaturadas e monoinsaturadas diminuem o risco. O consumo abundante de arroz branco aparenta também desempenhar um papel na diminuição do risco.

 Genéticas

A maior parte dos casos de diabetes envolve imensos genes, cada um deles fazendo uma pequena contribuição para a probabilidade de um indivíduo vir a ser um diabético do tipo 2. Se um gémeo idêntico tem diabetes, a probabilidade de o outro vir a desenvolver a doença durante a sua vida é superior a 90%, enquanto que para gémeos falsos é apenas de 25 a 50%.  Até 2011, foram identificados mais de 36 genes que contribuíam para o risco de diabetes do tipo 2. O alelo TCF7L2, por exemplo, aumenta uma vez e meia o risco de vir a desenvolver diabetes, e é o maior factor de risco das variantes genéticas mais comuns. A maior parte dos genes relacionados com a diabetes estão envolvidos nas funções das células beta.
Existem casos raros de diabetes que têm origem numa anomalia num único gene, conhecidos como diabetes monogénica.  Estes casos englobam, entre outros, a diabetes MODY, a síndrome de Donahue e a síndrome de Rabson-Mendenhall.  A diabetes MODY corresponde a 1-5% dos do total de casos de diabetes em jovens.


Fisiopatologia

A diabetes do tipo 2 deve-se à produção insuficiente de insulina pelas células beta no âmbito da resistência à insulina.  A resistência à insulina, que é a incapacidade das células em responder de forma adequada ao nível normal de insulina, ocorre principalmente nos músculos, fígado e tecido adiposo.  Numa situação normal, a insulina suprime a libertação de glicose no fígado. No entanto, caso se verifique resistência à insulina, o fígado liberta impropriamente glicose para o sangue.  A proporção de resistência à insulina e do nível de disfunção das células beta varia de indivíduo para indivíduo. Enquanto que nalguns se verifica sobretudo resistência à insulina e apenas uma lacuna ligeira na secreção de insulina, outros apresentam apenas uma ligeira resistência à insulina ao mesmo tempo que uma deficiência acentuada na secreção de insulina.
Entre outros mecanismos potencialmente associados com a diabetes do tipo 2 encontra-se o aumento da separação de lípidos nas células adiposas, a resistência a ou a falta de incretina, o nível elevado de hormonas glucagon no sangue, o aumento da retenção de sal e água nos rins e a regulação inadequada do metabolismo pelo sistema nervoso central. No entanto, nem todas as pessoas com resistência à insulina desenvolvem diabetes, uma vez que também é necessário que haja incapacidade das células pancreáticas em segregar insulina.

 
Diagnóstico
Critérios de diagnóstico da diabetes
CondiçãoGlicemia P às 2hGlicemia P jejumHbA1c
mmol/l(mg/dl)mmol/l(mg/dl)%
Normal<7,8 (<140)<6,1 (<110)<6,0
Anomalia da glicemia em jejum (AGJ)<7,8 (<140)≥ 6,1(≥110) & <7,0(<126)6,0–6,4
Anomalia da tolerância à glicose (ATG)≥7,8 (≥140)<7,0 (<126)6,0–6,4
Diabetes mellitus≥11,1 (≥200)≥7,0 (≥126)≥6,5
 




Segundo os critérios da Organização Mundial de Saúde, o diagnóstico da diabetes, quer seja do tipo 1 ou 2, pode ser determinado com recurso a dois métodos, dependendo se existem ou não sintomas associados. Quando não existem sintomas associados, é necessário confirmar a doença através de uma prova de tolerância à glicose oral. A prova consiste numa colheita de sangue em jejum, seguindo-se a ingestão de uma sobrecarga de 75 g de glicose e fazendo-se nova colheita duas horas depois. A doença é confirmada se qualquer uma das amostras apresentar valores de concentração plasmática de glicose superiores aos de referência, designadamente:
  • em jejum ≥7,0 mmol/l (126 mg/dl)
  • duas horas depois da ingestão da sobrecarga ≥ 11,1 mmol/l (200 mg/dl)
Sempre que se manifestem os sintomas habituais da diabetes, é possível confirmar o diagnóstico através de uma única colheita de sangue aleatória, confirmando-se o diagnóstico caso se registem valores superiores a 11,1 mmol/l (200 mg/dL) ou de hemoglobina glicosilada(HbA1c) superior a 6,5%. Em 2009, uma comissão internacional de peritos que envolveu representantes da Associação Americana de Diabetes, da Federação Internacional de Diabetes e da Associação Europeia para o Estudo da Diabetes, recomendou que no diagnóstico de diabetes fosse estabelecido um valor de referência ≥6.5% HbA1c. Recomendou também que se devem repetir quaisquer exames com resultados positivos, a não ser que a pessoa manifeste também sintomas e valores de glicemia >11.1 mmol/l (>200 mg/dl).
Os valores de referência no diagnóstico da diabetes têm por base a relação entre os resultados dos testes de tolerância à glicose, à glicose em jejum ou à hemolobina glicosilada, e complicações como lesões na retina. É preferível uma colheita aleatória em jejum em relação à prova de tolerância à glicose, uma vez que é mais cómoda para a pessoa. O exame à hemoglobina glicosilada tem a vantagem de não requerer o jejum e dos resultados serem mais estáveis, mas é sinificativamente mais caro que os exames à concentração de glicose no sangue. Estima-se que 20% das pessoas afectadas com diabetes nos Estados Unidos não saibam que têm a doença. A diabetes mellitus do tipo 2 caracteriza-se pela elevada concentração de glicose no sangue no âmbito da resistência à insulina e pela insuficiência relativa de insulina. Distingue-se da diabetes mellitus tipo 1, na qual se verifica a deficiência completa de insulina devido à destruição dos ilhéus de Langerhans no pâncreas; e da diabetes gestacional, que é a hiperglicemia resultante da intolerância a hidratos de carbono que se manifesta durante a gravidez. É possível distinguir entre os tipos 1 ou 2 de diabetes com base nas circunstâncias. Se houver dúvidas em relação ao diagnóstico pode ser realizado um exame à imunoglobulina para confirmar a diabetes do tipo 1, ou aos níveis de péptidos C para confirmar a diabetes de tipo 2.

Prevenção
O aparecimento da diabetes de tipo 2 pode ser adiado ou prevenido através de uma dieta equilibrada e de exercício físico regular. O exercício é sempre benéfico, independentemente do peso inicial ou do peso que se venha a perder. No entanto, são ainda escassas as evidências que sustentem que apenas alterações na dieta, sem serem acompanhadas de exercício, sejam por si só benéficas. Alguns estudos apontam para benefícios individuais de uma dieta rica em hortaliças folhosas e outros para os benefícios da restrição do consumo de bebidas açucaradas, como os refrigerantes. Em indivíduos com anomalia da tolerância à glicose, a alteração na dieta e o exercício físico, sozinhos ou combinados com metformina ou acarbose, podem reduzir o risco de desenvolver diabetes. Lifestyle interventions are more effective than metformin.

 Tratamento

O tratamento da diabetes de tipo 2 foca-se na manutenção do nível de glicose no sangue dentro dos parâmetros normais, e em intervenções no estilo de vida, fazendo assim diminuir outros factores de risco cardiovascular.Em 2008, foi recomendado o autocontrolo da glicose em indivíduos a quem tinha sido recentemente diagnosticada diabetes do tipo 2, embora tenham já sido questionados os eventuais benefícios dessa acção em pacientes que não estejam a tomar múltiplas doses de insulina. Gerir outros factores de risco cardiovascular, como a hipertensão, o colestrol elevado e a albuminúria, aumenta a esperança de vida do diabético. A redução intensiva do nível de glicose (HbA1C<6%), em comparação com a redução normal (HbA1C of 7-7.9%), não aparenta ter qualquer efeito na mortalidade. O objectivo do tratamento são normalmente valores de HbA1C inferiores a 7% ou de glicose em jejum inferior a 6,7 mmol/L (120 mg/dL). No entanto, este objectivo pode variar em função da consulta e da avaliação realizada por um profissional de saúde, que leva em conta outros factores de risco como a hipoglicemia e a esperança de vida. Recomenda-se que todos os indivíduos com diabetes do tipo 2 façam regularmente exames oftalmológicos.

 Estilo de vida

As fundações do tratamento da diabetes são o exercício físico e uma dieta adequada. O exercício físico em quantidade produz melhores resultados. O exercício aeróbico permite reduzir os valores de HbA1C e aumentar a sensibilidade à insulina. O exercício de resistência é igualmente benéfico e a combinação dos dois tipos de exercício pode ser a mais eficaz. É importante também uma dieta diabética que permita perder peso. Embora a questão da melhor dieta seja ainda bastante controversa, a dieta do baixo índice glicémico tem revelado melhorar o controlo do nível de glicose no sangue. O esclarecimento clínico apropriado à cultura do paciente, nos casos de diabéticos de minorias étnicas, pode também ajudar no controlo glicémico. Se as alterações nos hábitos de vida, em indivíduos com casos leves de diabetes, não melhorarem o nível de glicose ao fim de seis semanas, deve ser considerada a hipótese de medicação.

Cirurgia

A cirurgia de redução de peso em indivíduos obesos é uma medida eficaz no tratamento da diabetes. Grande parte dos que se submetem ao tratamento são capazes de conservar níveis de glicose normais depois da cirurgia, recorrendo a pouca ou nenhuma medicação, diminuindo também a mortalidade a longo prazo. A intervenção apresenta, no entanto, um risco menor de mortalidade a curto prazo inferior a 1%. Os valores do índice de massa corporal para os quais a cirurgia seja recomendada não são ainda claros. É no entanto recomendado que esta opção seja considerada nos casos em que o paciente não seja capaz de controlar o peso e o nível de glicemia.

Diabetes mellitus tipo 1

                                                        Diabetes mellitus tipo 1 


 Diabetes mellitus tipo 1 é uma disfunção metabólica e uma das formas de diabetes mellitus. É uma doença auto-imune que resulta em destruição das células beta do pâncreas, as quais produzem insulina.

 No Brasil, a incidência é de sete pacientes a cada 100.000 habitantes.  Os sintomas do Diabetes mellitus tipo 1 surgem geralmente na infância e adolescência, o que torna os pacientes dependentes de insulinoterapia por toda a vida.
Antigamente conhecido como diabetes juvenil, o diabetes tipo 1 é geralmente diagnosticado em crianças e jovens. Diferentemente do que ocorre nos casos de diabetes tipo 2, nos quais existe produção reduzida de insulina, no diabetes tipo 1 o corpo não produz insulina alguma. Um subtipo de tipo 1, chamado de LADA (ou diabetes autoimune latente), é identificado pela presença de anticorpos contra células beta e tipicamente se desenvolve lentamente, aparecendo quando o indivíduo já é adulto, o que o leva a ser confundido com o tipo 2. Além disso, uma pequena proporção de casos de diabetes tipo 2 manifestam uma forma genética do doença conhecida como diabetes juvenil de início tardio.
A insulina é um hormônio necessário para converter açúcar, amidos e outros tipos de alimentos em energia necessária para a vida diária. Sem insulina o bastante, muito açúcar permanece na corrente sanguínea. A alta quantidade de açúcar no sangue, chamada hiperglicemia, pode ser causada, por exemplo, ao se comer uma refeição maior do que a usual, perder uma dose de medicação ou insulina, estar doente, inativo ou até mesmo estressado. A baixa quantidade de açúcar no sangue, chamada hipoglicemia, pode ocorrer caso haja muita insulina em seu organismo, se você não houver se alimentado corretamente ou pulado uma refeição ou caso você esteja muito ativo sem comer a quantidade necessária de carboidratos.
Outra condição que pode ser causada pelo diabetes tipo 1 é a cetoacidose, associada à hipoglicemia. Ela ocorre quando há pouca insulina na corrente sanguínea para ajudar o açúcar a penetrar nas células e o corpo busca outros tipos de combustível para queimar.
Monitorar o nível de açúcar no sangue e tomar uma ação para trazê-lo de volta a uma variação saudável pode ajudar os pacientes a levar uma vida plena e com saúde.
 Causas
O diabetes tipo 1 é induzido por um ou mais dos seguintes fatores: susceptibilidade genética, um ativador diabetogênico e/ou exposição a um antígeno diabetogênico.

 Genéticas

O Diabetes tipo 1 é uma doença poligênica, isto é, muitos genes diferentes contribuem para o seu aparecimento. O gene que mais influi para o desenvolvimento do diabetes tipo 1, IDDM1, está localizado na região do MHC Classe II do cromossomo 6, na região de marcação 6p21. Certas variantes deste gene aumentam os riscos para diminuição de histocompatibilidade em pacientes tipo 1, dentre elas DRB1 0401, DRB1 0402, DRB1 0405, DQA 0301, DQB1 0302 e DQB1 0201, as quais são comuns em norte-americanos de descendência europeia e em europeus. Algumas variantes também parecem ser protetoras.
Os riscos de uma criança desenvolver o diabetes tipo 1 são de 8% se o pai possui a doença, 10% se um irmão a tiver, aproximadamente 4% se a mãe for diabética tipo 1 e tinha 25 anos de idade ou menos quando deu à luz, e de cerca de 1% se a mãe tinha mais de 25 anos. Caso ambos os pais tenham diabetes tipo 1, as chances da criança compartilhar a doença chega a 30%.

 Ambientais

Gêmeos idênticos, e que portanto possuem exatamente os mesmos genomas, apresentam diferenças na expressão do diabetes tipo 1. Pesquisas indicam que, se um dos irmãos possuir diabetes tipo 1, o outro terá de 30% a 50% de chances de compartilhar a condição. Isto sugere que fatores ambientais também atuam de maneira determinante no aparecimento da doença.
Outras indicações de que existem fatores ambientais em jogo são encontradas nas estatísticas de prevalência da doença na Europa (entre caucasianos, há diferenças de mais de 10 vezes dependendo do país) e a tendência de imigrantes adquirirem a incidência da doença no país para o qual se mudaram.

Substância químicas e drogas

Algumas substâncias químicas e drogas destroem preferencialmente células pancreáticas. O Pyrinuron (Vacor, N-3-piridimetil-N'-p-nitrofenil uréia), um veneno para roedores introduzido nos Estados Unidos em 1976, destrói seletivamente células beta do pâncreas, resultando em diabetes tipo 1 caso ingerido acidental ou intencionalmente. A droga foi retirada de circulação nos EUA em 1979, mas continua sendo empregada em outros países.
Zanosar é a marca registrada para a streptozotocina, um antibiótico e agente antineoplástico usado em quimioterapias contra câncer pancreático. Ele destrói também células beta, o que resulta em diminuição na produção de insulina.
Demais problemas pancreáticos, como trauma, pancreatite e tumores (tanto benignos quanto malignos) podem também levar à diminuição na produção insulínica.

        

Sinais e Sintomas

  • Sede excessiva
  • Rápida perda de peso
  • Fome exagerada
  • Cansaço inexplicável
  • Muita vontade de urinar
  • Má cicatrização
  • Visão embaçada
  • Falta de interesse e de concentração...

Tratamento do Diabetes Tipo 1

É fundamental a compreensão do tratamento:

No diabetes tipo 1, como o pâncreas não produz insulina, e este é um hormônio essencial à vida, o tratamento é necessariamente com reposição de insulina.

A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas. Por ser uma proteína, ela não pode ser ingerida por via oral, pois, nesse caso, seria digerida pelas enzimas do aparelho digestivo.

Para o controle adequado são necessárias tanto uma insulina de ação lenta (controla a glicemia de jejum e entre as refeições) quanto uma insulina de ação rápida (controla a glicemia após a refeição).

Principais tipos de Insulina:

Existem insulinas humanas e análogas.
As insulinas humanas (NPH e Regular) têm estrutura molecular semelhante à insulina produzida pelo pâncreas humano.
As insulinas análogas tiveram a sua estrutura molecular modificada, com o objetivo de alcançar um perfil de ação mais próximo do fisiológico.
Existem análogos de ação lenta, rápida ou bifásica.

Para cada paciente, uma determinada insulina é mais adequada. Essa é uma decisão do médico, de acordo com cada caso. O importante é a busca do bom controle glicêmico.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

SINAIS E SINTOMAS DA AIDS

Sintomas e fases da aids

 
 
Quando ocorre a infecção pelo vírus causador da aids, o sistema imunológico começa a ser atacado. E é na primeira fase, chamada de infecção aguda, que ocorre a incubação do HIV - tempo da exposição ao vírus até o surgimento dos primeiros sinais da doença. Esse período varia de 3 a 6 semanas. E o organismo leva de 30 a 60 dias após a infecção para produzir anticorpos anti-HIV. Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebido.
A próxima fase é marcada pela forte interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus. Mas que não enfraquece o organismo o suficiente para permitir novas doenças, pois os vírus amadurecem e morrem de forma equilibrada. Esse período, que pode durar muitos anos, é chamado de assintomático.
Com o frequente ataque, as células de defesa começam a funcionar com menos eficiência até serem destruídas. O organismo fica cada vez mais fraco e vulnerável a infecções comuns. A fase sintomática inicial é caracterizada pela alta redução dos linfócitos T CD4 - glóbulos brancos do sistema imunológico - que chegam a ficar abaixo de 200 unidades por mm³ de sangue. Em adultos saudáveis, esse valor varia entre 800 a 1.200 unidades. Os sintomas mais comuns são: febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento.
A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas, que recebem esse nome por se aproveitarem da fraqueza do organismo. Com isso, atinge-se o estágio mais avançado da doença, a aids. Quem chega a essa fase, por não saber ou não seguir o tratamento indicado pelos médicos, pode sofrer de hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer. Por isso, sempre que você transar sem camisinha ou passar por alguma outra situação de risco, aguarde 30 dias (saiba por quê) e faça o teste. Veja onde.

Hepatites

Hepatites

Grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, a hepatite é a inflamação do fígado. Pode ser causada por vírus, uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. São doenças silenciosas que nem sempre apresentam sintomas, mas quando aparecem podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Existem, ainda, os vírus D e E, esse último mais frequente na África e na Ásia. Milhões de pessoas no Brasil são portadoras dos vírus B ou C e não sabem. Elas correm o risco de as doenças evoluírem (tornarem-se crônicas) e causarem danos mais graves ao fígado como cirrose e câncer. Por isso, é importante ir ao médico regularmente e fazer os exames de rotina que detectam a hepatite.
A evolução das hepatites varia conforme o tipo de vírus. Os vírus A e E apresentam apenas formas agudas de hepatite (não possuindo potencial para formas crônicas). Isto quer dizer que, após uma hepatite A ou E, o indivíduo pode se recuperar completamente, eliminando o vírus de seu organismo. Por outro lado, as hepatites causadas pelos vírus B, C e D podem apresentar tanto formas agudas, quanto crônicas de infecção, quando a doença persiste no organismo por mais de seis meses.
As hepatites virais são doenças de notificação compulsória, ou seja, cada ocorrência deve ser notificada por um profissional de saúde. Esse registro é importante para mapear os casos de hepatites no país e ajuda a traçar diretrizes de políticas públicas no setor.

Hepatite A
É uma hepatite infecciosa aguda causada pelo vírus da hepatite A, que pode cursar de forma subclínica. Altamente contagiosa, sua transmissão é do tipo fecal oral, ou seja, ocorre contaminação direta de pessoa para pessoa ou através do contacto com alimentos e água contaminados, e os sintomas iniciam em média 30 dias após o contágio. É mais comum onde não há ou é precário o saneamento básico. A falta de higiene ajuda na disseminação do vírus. O uso na alimentação de moluscos e ostras de águas contaminadas com esgotos e fezes humanas contribui para a expansão da doença. Uma vez infectada a pessoa desenvolve imunidade permanente. Existe vacina segura para hepatite A. A transmissão através de agulhas ou sangue é rara. Os sintomas são de início súbito, com febre baixa, fadiga, mal estar, perda do apetite, sensação de desconforto no abdome, náuseas e vômitos. Pode ocorrer diarreia. A icterícia é mais comum no adulto (60%) do que na criança (25%). A icterícia desaparece em torno de duas a quatro semanas. É considerada uma hepatite branda, pois não há relatos de cronificação e a mortalidade é baixa. Não existe tratamento específico. O paciente deve receber sintomáticos e tomar medidas de higiene para prevenir a transmissão para outras pessoas. Pode ser prevenida pela higiene e melhorias das condições sanitárias, bem como pela vacinação. É conhecida como a hepatite do viajante. O período de incubação do vírus da hepatite A é de 30 dias.

Hepatite B
Sua transmissão é através de sangue, agulhas e materiais cortantes contaminados, também com as tintas das tatuagens, bem como através da relação sexual. É considerada também uma doença sexualmente transmissível. Pode ser adquirida através de tatuagens, piercings, no dentista e até em sessões de depilação. Os sintomas são semelhantes aos das outras hepatites virais, mas a hepatite B pode cronificar e provocar a cirrose hepática. A prevenção é feita utilizando preservativos nas relações sexuais e não utilizando materiais cortantes ou agulhas que não estejam devidamente esterilizadas. Recomenda-se o uso de descartáveis de uso único. Quanto mais cedo se adquire o vírus, maiores as chances de ter uma cirrose hepática. Existe vacina para hepatite B, que é dada em três doses intramusculares e não precisa ser repetida, com as três doses aplicadas nas datas indicadas pelo laboratório, o indivíduo ficará imune pelo resto da vida. O período de incubação do vírus da hepatite B é de 90 dias. Pode passar também de mãe para filho no mento do parto.

 Hepatite C

Hepatite que pode ser adquirida através de transfusão sanguínea, tatuagens, uso de drogas, piercings, e em manicure, ainda não foi comprovado que pode ser contagiosa por relações sexuais. É de grande preocupação para a Saúde Pública. A maioria dos pacientes é assintomática no período agudo da doença, mas podem ser semelhantes aos das outras hepatites virais. Estima-se que 3 % da população mundial esteja contaminada, atingindo níveis dez vezes maiores no continente africano. A hepatite C é perigosa porque pode cronificar e provocar a cirrose hepática e o hepatocarcinoma, neoplasia maligna do fígado.
A prevenção é feita evitando-se o uso de materiais cortantes ou agulhas que não estejam devidamente esterilizadas. Recomenda-se o uso de descartáveis de uso único, bem como material próprio em manicures. A esterilização destes materiais é possível, porém não há controle e as pessoas que ‘dizem’ que esterilizam não têm o preparo necessário para fazer uma esterilização real. Não existe vacina para a hepatite C e é considerada pela Organização Mundial da Saúde como o maior problema de saúde pública, é a maior causa de transplante hepático e transmite-se pelo sangue mais facilmente do que a AIDS.
O anti-HCV positivo detecta infecção atual ou pregressa. Pode ser necessário biópsia hepática para descartar malignidade e determinar o grau da doença. A detecção do ácido ribonucleico (RNA) do vírus caracteriza a presença do vírus no hospedeiro.
Aproximadamente metade dos pacientes tratados irão se curar. Possuem melhores resposta ao tratamento os pacientes com idade inferior a 40 anos, do sexo feminino, com genótipos 2 ou 3, que não apresentem cirrose e de peso inferior a 85 quilogramas. O período de incubação do vírus da hepatite C é de, em média, 45 dias.


Hepatite D
Causada por RNA-vírus (tão pequeno que é incapaz de produzir seu próprio envelope proteico e de infectar uma pessoa), só tem importância quando associada à hepatite B, pois a potencializa. Isoladamente parece não causar infecção. Geralmente encontrado em pacientes portadores do vírus HIV e está mais relacionado à cronificação da hepatite e também à hepatocarcinoma.Hepatite

Hepatite E

É uma hepatite infecciosa aguda causada pelo vírus da hepatite E, que se pode curar de forma subclínica. Sua transmissão é do tipo fecal oral, através do contato com alimentos e água contaminados, e os sintoma iniciam em média 30 dias após o contágio. É mais comum após enchentes Não existe vacina para hepatite E. Os sintomas são de início súbito, com febre baixa, fadiga, mal estar, perda do apetite, sensação de desconforto no abdome, náuseas e vômitos. Pode ocorrer diarreia. É considerada uma hepatite branda, apesar de risco aumentado para mulheres grávidas, principalmente no terceiro trimestre gestacional, que podem evoluir com hepatite fulminante. Não existe tratamento específico. O paciente deve receber medicamentos sintomáticos e repousar. Pode ser prevenida através de medidas de higiene, devendo ser evitado comprar alimentos e bebidas de vendedores ambulantes.

 

 

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Banho de sol para seu bebê


Banho de Sol toda criança precisa

Muito se fala da importância do sol para o desenvolvimento e crescimento dos bebês, mas as mamães sabem o por quê desse hábito pouco lembrado por muitas famílias?
Simples. O bebê recebe da mamãe pelo leite materno a vitamina D, que fica inativa no organismo do pequeno. Para que essa vitamina se sintetize e proporcione a absorção do cálcio, o bebê precisa tomar banho de sol. São os raios solares que transformam a vitamina D inativa em ativa, conseguindo absorver melhor o cálcio, fundamental para o desenvolvimento e crescimento dos ossos.
Portanto, o banho de sol deve ser diário, ou pelo menos três vezes na semana, por cerca de 10 a 15 minutos, de preferência das 7as 9horas da manhã e nunca entre as 10 e 17 horas.
É importante ressaltar que não se deve passar protetor solar em bebês de até seis meses de idade, pois a pele desses pequenos ainda é muito fina e sensível, podendo causar irritação e alergia.
Nos primeiros dias, o banho de sol deve durar de cinco a dez minutos, aumento gradativamente até um máximo 20 minutos. O sol é para a saúde do seu filho e não para que ele fique bronzeadinho.
Trajes para o banho de sol - Outro fator importante é a roupinha que o bebê deve usar ao fazer o banho de sol. A maior parte do corpo do bebê tem que estar exposta ao sol diretamente, sem qualquer obstáculo, mesmo sendo uma roupa bem fininha. Não esqueça o chapéu para proteger o rostinho do seu bebê.
O banho de sol feito em casa também vale. Deixe o pequeno perto da janela em que o sol entre. Só não pode fechar o vidro. Os raios solares que sintetizam a vitamina D não passam pelo vidro.
A falta de vitamina D na alimentação ou a inadequada exposição aos raios solares pode causar raquitismo na criança, doença do tecido ósseo que ocorre durante a fase de crescimento, caracterizada por inadequada mineralização do osso por falta de vitamina D ativa.
As manifestações iniciais podem ser irritabilidade, insônia e sudorese abundante no pescoço durante a amamentação. Mas a transpiração no pescoço pode ser normal já que em nosso país o calor é intenso.
No Brasil, um país tropical, é difícil encontrar crianças com a doença raquitismo, mesmo em famílias com baixa condição sócio-econômica, já que o sol aparece quase o ano inteiro.
A exposição ao sol com cuidado e proteção é essencial para o desenvolvimento e crescimento saudável do seu bebê.

O banho de sol ajuda a eliminar a amarelidão de alguns bebês que nascem com a pele amarelada. Se os sintomas não desaparecer em alguns dias procure o pediatra do seu bebê.


Banho no inverno

Dicas para um banho gostoso no inverno

Se você é daqueles pais que morrem de pena de banhar o bebê quando está frio e acham que não tem nenhum problema enforcar o banho de vez em quando, esqueça! Essa teoria é furada. O banho dos pequeninos precisa ser diário, faça chuva ou faça sol! Inclusive, a cabeça precisa ser lavada todos os dias.
Para não judiar do bebê, durante o inverno, dê o banho nos horários mais quentes do dia, perto da hora do almoço. O ideal é banhar antes de alimentá-lo, caso contrário, o banho deve ser breve.
Mesmo no frio, a temperatura da água não pode estar muito quente, pois resseca a pele do bebê. Se o dia estiver gelado, uma boa dica para manter o bebê aquecido é colocar uma toalhinha molhada com água morna na barriga durante o banho.
Os pais podem saber facilmente se a criança está com frio: as mãos e pés ficam roxos e a face pálida. Nesse caso, acelere o banho, enxugue bem e vista a criança o mais rápido possível, começando pela parte de cima para que o tórax fique aquecido.

Banho no verão

Muita atenção à pele do bebê no verão

Nada melhor do que um banho refrescante nos dias quentes. Mas vá com calma. Os bebês têm a pele muito sensível e sentem mais frio do que os adultos. Mesmo no auge do verão, a água da banheira precisa estar morna, na temperatura do corpo da criança. O simples fato de estar na água será suficiente para refrescá-la e retomar o conforto.
Lembre-se que no verão a criança tende a desenvolver mais problemas na pele como micoses, alergias e assaduras. Mantê-la sempre seca e limpinha é muito importante nessa época. Redobre os cuidados nas partes do corpo onde a criança transpira mais, como pescoço, axilas e dobrinhas. E quando a criança se mostrar impaciente e desconfortável, lembre que um banhinho pode resolver o problema.

Sinais de trabalho de parto

Sinais de trabalho de parto

Conheça os sinais para reconhecer o tão esperado momento do parto e o nascimento de seu bebê.

Um enorme ponto de interrogação invade a cabeça da mamãe momentos antes de o nenê surgir definitivamente ao mundo.
A razão é simples: a insegurança de saber quando realmente chegou a hora de ter o bebê em seus braços é imensa, principalmente com as mamães de primeira viagem. Como saber se as contrações que sente são verdadeiras?
O corpo da mamãe se prepara para o parto algumas semanas antes do dia previsto para o nascimento do bebê. Aparecem algumas contrações consideradas falsas,chamadas de contrações Braxton Hicks. São indolores, irregulares e não mais que quatro contrações por hora durante o descanso. Fique atenta se esse número for maior, pois pode ser o indício de trabalho de parto prematuro.
Alguns sintomas podem aparecer para avisar que a hora do trabalho de parto está chegando. O bebê se posiciona mais para baixo, o que dá uma sensação de compressão no baixo ventre que pode ser acompanhada de uma dor lombar e perdas vaginais mais intensas. O abdome endurece.
O tampão mucoso que bloqueia o colo do útero sairá da vagina (parece uma geléia rosada) e isso pode acontecer até 72 horas antes do começo do trabalho de parto. É a dilatação do útero que se inicia.
As contrações geralmente começam depois do rompimento da bolsa de água. Quando a bolsa estourar, ligue imediatamente para o seu médico ou parteira que geralmente te orientará ir para a maternidade.
Novatas- Em uma mulher primípara (que terá seu primeiro filho), o trabalho de parto dura em média de 12 a 14 horas. Para as mamães que já tiveram filho, o tempo médio é de 6 a 8 horas de duração.
No início do trabalho de parto, as contrações aparecem regulares com intervalos de cinco a dez minutos. Ao final, a mamãe deve senti-las a cada dois ou três minutos com duração de 30 a 45 segundos. Como uma onda, crescem aos poucos, atingem um ponto máximo e depois começam a diminuir.
O papel das contrações é o de abrir o colo do útero em 10cm ou mais para que forme um canal permitindo a passagem do bebê. Uma boa dica é se movimentar, andando durante o trabalho de parto, pois isso ajuda o bebê a descer e diminuir as dores das contrações. Técnicas de respiração e relaxamento também são importantes para aliviar as dores.